
“Em defesa da valorização e reconhecimento do papel social do professor, garantindo a educação democrática e a universalização de ensino
por meio do trabalho colaborativo.”
Hoje iniciou-se o 26o Encontro com a mesa redonda "A Escola que queremos". Esperançar é preciso, apesar dos tempos difíceis, que exigem resistência. Falaram sobre esses temas
Cláudio Marques da Silva Neto, diretor da EMEF Espaço de Bitita, na qual realiza-se um trabalho criativo e inovador com a comunidade composta por muitos imigrantes, e afastado em junho pela atual Prefeitura de São Paulo por não cumprir "metas", medida revertida, no momento, pelo Ministério Público, que a considerou ilegal.
Andreza Barbosa, pesquisadora da Educação na PUC Campinas e membro do Grupo Escola Pública e Democracia e da Rede Escola Pública Universidade , que vem investigando o ataque empresarial às escolas públicas e buscando informar a população a respeito desse ataque.
Gunther Aleksander e Andrea Carabantes, pais de aluno da EE Paulo Rossi e participantes ativos da comunidade escolar, também participantes da Frente Popular em Defesa da Escola Pública e do movimento Salvem a Escola Pública
Giovana Ribeiro de Jesus Moura e Silva, estudante de uma escola estadual, formada em 2024, que conheceu o "novo" ensino médio durante os anos de sua implementação, assim como a plataformização da escola estadual, dois processos que retiraram a possibilidade de processos criativos, mas que, também, teve professores que organizaram um projeto de iniciação científica dos próprios estudantes, que envolveu leituras, entrevistas, visitas a espaços urbanos e a elaboração de um artigo, despertando naqueles que participaram o gosto pelo estudo, pelo conhecimento, pelo trabalho coletivo e pela resistência por uma educação pública transformadora.
A educação passa por enormes transformações no mundo todo. Colocam-se inúmeras questões: qual o papel atual da escola? qual o papel atual dos professores e professoras? qual a relação entre a escola e seu território? como construir uma escola participativa, democrática e emancipatória?
No Brasil, essas questões levaram ao desenho e à implementação de políticas públicas como a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), à Lei do Ensino Médio, ao ensino integral, à introdução de Projeto de Vida, entre outras.
O que nós, docentes do ensino básico, pensamos sobre todas essas mudanças? Como vivenciamos essas mudanças? O que podemos propor?
Aqui você vai encontrar algumas das ideias que vêm sendo discutidas na APEP.
Convidamos você a conhecê-las.
Você também pode contribuir para este debate. Envie um e-mail com sua ideia para apepeducacaoemdebate@gmail.com